Lá estava eu, de novo fazendo tudo errado. Desta vez, agindo como um adolescente irresponsável. Mas não liguei. Eu admito que estava apaixonado, e por puro egoísmo achei que merecia aqueles momentos. Aretha inventou uma viagem com amigos para poder passar o fim de semana aqui em casa.
Tinha dispensado Claudinete e Reginaldo. Não queria os olhares reprovadores dela, nem os maliciosos dele pra cima de mim.
Quando a trouxe, coloquei suas coisas no quarto de hóspedes e ela não gostou.
– Porque eu vou dormir aqui?
– Você pode escolher o quarto do Gabe ou da Júlia também. Estão vazios. Tenho certeza que nenhum dos dois se importaria de emprestar.
Ela fez uma careta, mas eu não podia deixar passar. Não tinha nada mais lindo do que a expressão irritada de Aretha.
– Porque eu vou dormir aqui?
– Você pode escolher o quarto do Gabe ou da Júlia também. Estão vazios. Tenho certeza que nenhum dos dois se importaria de emprestar.
Ela fez uma careta, mas eu não podia deixar passar. Não tinha nada mais lindo do que a expressão irritada de Aretha.
Passamos o dia fazendo as mesmas coisas que já vínhamos fazendo há semanas, sem nem me tocar do quanto parecíamos mesmo um casal de namorados.
À noite protagonizamos uma verdadeira bagunça na cozinha. Claudinete não ia ficar nada satisfeita quando chegasse.
Já era muito tarde da noite quando acabamos de comer o que quer que tenha resultado de nossa experiência no fogão.
E finalmente no corredor eu me despedi dela depois de um beijo de boa noite.
– Durma bem, anjo.
– Você também... – Respondeu desanimada com a falta de perspectiva de uma noite de amor.
– Durma bem, anjo.
– Você também... – Respondeu desanimada com a falta de perspectiva de uma noite de amor.
Eu não havia esquecido. Aretha era... Bem... Ela era inexperiente... Eu me lembro de cada palavra dita por Gabriel, mas meus motivos não eram os mesmos. Eu tenho certeza do que sinto, só não estou certo de que ela saiba o que está fazendo...
Coloquei meu pijama, deitei na cama e peguei um livro. Estava muito agitado para dormir. Não havia passado mais de 5 minutos e Aretha entrou no meu quarto com um pijaminha mínimo e provocativo e um andar sensual.
Olhou pra mim cheia de malícia, mas não falou nada. É claro que aquilo me tirou do sério, mas me mantive controlado. Guardei o livro embaixo do travesseiro, levantei e caminhei em sua direção, andando muito calmamente, sem deixar de encará-la.
Quando estava bem perto, encostei meu rosto no dela. Eu senti sua respiração mudar, e sussurrei em seu ouvido:
– Anjo... Você está linda... Mas se voltar para o seu quarto e colocar um moletom bem comportado, eu prometo que deixo você dormir comigo! Dormir! – Frisei.
– Anjo... Você está linda... Mas se voltar para o seu quarto e colocar um moletom bem comportado, eu prometo que deixo você dormir comigo! Dormir! – Frisei.
Por um instante, eu pensei que ela fosse me bater.
– Jack! Você é um chato!
– E você é muito apressadinha!
– Jack! Você é um chato!
– E você é muito apressadinha!
Ela saiu batendo o pé, mas concordou. Era melhor do que nada... Que menina louca... Que menina encantadora... Onde é que eu fui me meter, droga!
Não recordo há quanto tempo eu não dormia tão bem. Nada de insônia, nada de sonhos perturbadores... Apenas o aconchego de seu corpo. Quente e macio.
Eu parecia outra pessoa pela manhã. Tomamos café na cama antes de resolver nossa programação.
– Quero ficar enfurnada em casa, namorando você. – Disse Aretha pra mim.
– Que covardia... Não dá pra competir assim... – Sorri.
– Quero ficar enfurnada em casa, namorando você. – Disse Aretha pra mim.
– Que covardia... Não dá pra competir assim... – Sorri.
Eu estava curtindo cada minuto ao seu lado. Pois sabia que aquela lua-de-mel tinha data marcada pra terminar. Mas não queria pensar nisso. Acho que não me sentia tão feliz desde o nascimento de Gabe.
Não me lembrava mais de como era sentir que havia borboletas no estômago só de alguém olhar nos meus olhos. Do arrepio na nuca, por alguém aproximar os lábios de meu pescoço.
Talvez eu estivesse mesmo começando a caducar, exatamente por me sentir novamente com 20 anos de idade. Aretha é tão... Moleca... Mas tão inteligente e madura... Absurdamente controversa.
– O que está olhando? – Ela me pegou de surpresa com a pergunta no momento em que me achava paralisado a admirando.
Eu sorri:
– Você...
Eu sorri:
– Você...
– Não sou tão interessante assim...
– Ah! Não...
– Ah! Não...
Ela levantou uma sobrancelha, e eu a abracei.
– Não?!
– Interessante não uma palavra que possa te definir.
– Não?!
– Interessante não uma palavra que possa te definir.
– Que palavra me define, então?
– Eu ainda não encontrei... Também não sei se já foi criada... Talvez eu mesmo a invente... Mas por hora, não me sinto criativo o suficiente.
– Eu ainda não encontrei... Também não sei se já foi criada... Talvez eu mesmo a invente... Mas por hora, não me sinto criativo o suficiente.
Encerrei minha frase com um beijo. Queria ter o poder de fazer o tempo parar.
Vou fazer igual a motoquinha no Willie: "Eu te disse, eu te disse!"
ResponderExcluirE esta só lembra mesmo quem tem a idade próxima a do J.! huashuashuashuashuashuashuashuashaushaushuash
AMO!
bjosmil! *.*
Meldels, Mita! Nem lembre, isso mostra o quanto estamos mais ou menos lá ahsuahsuahsuahsauh!
ResponderExcluirThanks! ;]
..: Bjks :..