Eu resolvi reiterar o convite que já tinha feito antes a Gabriel. De pegarmos o carro e meter o pé na estrada. Seria bom pra ele tentar arrumar a confusão da sua cabeça, ou melhor, de seu coração.
– Não sei se seria uma boa, pai... – Foi a sua resposta.
– Porque não?
– Porque não?
– E se a Aretha resolver aparecer? Ou a Alanis...
De fato, eu estranhei Aretha não ter pegado o primeiro avião atrás de Gabe. Não entendia porque ele achava que Alanis faria isso, mas não ousei comentar.
De fato, eu estranhei Aretha não ter pegado o primeiro avião atrás de Gabe. Não entendia porque ele achava que Alanis faria isso, mas não ousei comentar.
– Acho que se fosse para alguma delas voltar, já estariam aqui...
– Perdi a Aretha, não foi, pai?
– Perdi a Aretha, não foi, pai?
Putz! Quem sou eu pra responder?
– Filho, que tal conversarmos sobre isso na estrada?
Então, de repente, ele pareceu dar por falta de algo:
– Cadê a Ana?
– Filho, que tal conversarmos sobre isso na estrada?
Então, de repente, ele pareceu dar por falta de algo:
– Cadê a Ana?
– A gente pode falar sobre a Ana no caminho também...
– Ta certo... – Respondeu desconfiado. – Vou fazer uma mochila básica...
– Ta certo... – Respondeu desconfiado. – Vou fazer uma mochila básica...
– Básica heim, Gabe!
– Ta bom! – Disse mais animado, e dirigindo-se para seu quarto.
– Ta bom! – Disse mais animado, e dirigindo-se para seu quarto.
Nos encontramos quinze minutos depois na garagem.
– A gente vai no conversível? – Gabe perguntou descrente. – O que deu em você?
– Um cara não pode mais tirar uma onda? A gente vai pro mato mesmo... Não vamos chamar atenção.
– A gente vai no conversível? – Gabe perguntou descrente. – O que deu em você?
– Um cara não pode mais tirar uma onda? A gente vai pro mato mesmo... Não vamos chamar atenção.
Como eu havia proposto, fizemos uma viagem sem destino certo. Foi uma semana feliz pra mim. Além de conhecer lugares e pessoas novas, pude passar um tempo com meu filho, e saber um pouco mais sobre os assuntos de seu coração.
Ele confessou que Alanis fez uma grande confusão nos seus sentimentos quando a viu envolvida com Thales, e que não sabia ao certo se o que estava sentindo era ciúme de homem ou de irmão. E ainda tinha a Aretha. Apesar de fascinado pela garota, não me parecia seguro em se entregar.
De minha parte conversei abertamente sobre a Ana, o meu pedido patético, e sua partida, levando um pedaço enorme meu embora ela não acreditasse muito nisso.
Parei para deixar Gabe na porta da república na véspera do primeiro dia letivo. Era noite e não havia movimento.
– Quer entrar, pai? Você nem conhece minha república. – Gabriel convidou.
– Quer entrar, pai? Você nem conhece minha república. – Gabriel convidou.
É claro que eu conhecia. Não era a minha república, mas cansei de ir a festas ali... Eu resolvi deixar essa passar. Era um ótimo pretexto para matar a saudade de Alanis. Tinha tempo que não via minha afilhada.
– Ah, quero sim, Gabe!
– Ah, quero sim, Gabe!
Lá dentro, percebi que não havia mudado muito. Móveis novos algumas disposições diferentes talvez. Aquela república era bem diferente da minha. A começar pela quantidade de quartos, depois pelo espaço, a dele era para outra classe social.
Fomos direto para seu quarto. Devia ser o dobro do tamanho do que tive. Na parede posters de suas bandas preferidas. Incluindo a do Hell’s. Isso me deixou nostálgico.
Mergulhado que estava em minhas lembranças não ouvi uma palavra do que meu filho dizia até ele chamar minha atenção:
– Caramba, pai!!! Você anda tão desligado. Já sei... Estava pensando na Ana, não é? Confessa!
– É... – Menti. – Onde é o quarto da Alanis? – Perguntei mudando de assunto.
– Caramba, pai!!! Você anda tão desligado. Já sei... Estava pensando na Ana, não é? Confessa!
– É... – Menti. – Onde é o quarto da Alanis? – Perguntei mudando de assunto.
Gabe mudou sua expressão. Provavelmente não gostaria de encará-la, principalmente depois da ligação. Mas eu não poderia ir até lá e não dar um beijo na minha afilhada.
– Bem aí do lado, depois da porta do banheiro...
– Você vai lá comigo ou prefere ficar aqui?
– Bem aí do lado, depois da porta do banheiro...
– Você vai lá comigo ou prefere ficar aqui?
– Eu vou...
Eu sabia! Gabriel muitas vezes se portava como o garoto mimado que foi desde bebê, mas sabia encarar seus erros e tropeços.
Eu sabia! Gabriel muitas vezes se portava como o garoto mimado que foi desde bebê, mas sabia encarar seus erros e tropeços.
Batemos na porta e esperamos. Alanis não demorou a abrir, e ao me ver já pulou em meu pescoço.
– Dindo! Quanto tempo!
– Dindo! Quanto tempo!
Depois que me soltou, continuou:
– Veio conhecer nossa república?
– É... E ver você. Como você está?
– Veio conhecer nossa república?
– É... E ver você. Como você está?
Alanis olhou para Gabe antes de responder:
– Estou bem. Estou muito bem.
Gabriel se aproximou com passos tímidos.
– Err... Alanis... Me desculpe... Eu... Não tinha que ter me metido...
– Estou bem. Estou muito bem.
Gabriel se aproximou com passos tímidos.
– Err... Alanis... Me desculpe... Eu... Não tinha que ter me metido...
– Olha, Gabriel, – ela devia estar um tanto chateada para chamá-lo assim – você não me deve desculpas por isso, não ligo pros seus ataques, só fiquei chateada pela sua grosseria no rádio. Mas peça desculpas pra Aretha! Ela está magoada e com razão...
– É? Não parece... Meu telefone não tocou nem uma vez...
– É? Não parece... Meu telefone não tocou nem uma vez...
– Você bateu com a cabeça?! O que você queria, Gabe?! Ela ouviu você dizendo que não queria falar com ela! Porque ela ligaria pra você? Eu não ligaria...
– Eu estava chateado... Ela teve uma crise de ciúme...
– Eu estava chateado... Ela teve uma crise de ciúme...
– Isso não justifica nada...
Eu interrompi a discussão:
– Bom, eu vou deixá-los... Tenho algumas coisas pra resolver também... – Mentira! Eu não tinha absolutamente nada pra fazer, nem motivos pra ir pra casa.
Eu interrompi a discussão:
– Bom, eu vou deixá-los... Tenho algumas coisas pra resolver também... – Mentira! Eu não tinha absolutamente nada pra fazer, nem motivos pra ir pra casa.
– Ah, não, Dindo, péra um pouco! Eu nunca te vejo...
– Porque não vai passar o próximo fim de semana lá em casa?
– Porque não vai passar o próximo fim de semana lá em casa?
– É! Porque não vai? – Gabriel se animou.
– Err... Eu combinei de passar esse na casa da tia Tara. – Respondeu sem jeito, enquanto Gabriel fechava a cara.
– Err... Eu combinei de passar esse na casa da tia Tara. – Respondeu sem jeito, enquanto Gabriel fechava a cara.
– Ah... De outra vez, então... – Sugeri.
– Posso ir jantar durante a semana? Eu e Gabe?
– Posso ir jantar durante a semana? Eu e Gabe?
– Claro, querida! Espero vocês, então...
– Combinado.
– Combinado.
Tive a impressão de que minha noite seria longa, quando chegava em casa. Antes mesmo de estacionar, avistei Aretha sentada no muro do jardim.
Férias de macho...cados! rsrsrsrsrsrs
ResponderExcluirFilhota rules!!! Linda e perfeita como sempre! Orgulho da mamys! *.*
O que será que Aretha foi fazer na casa do J? *sinistro!
Amo!
bjosmil! *.*
O q ela foi fazer... Rá... aushaushuahsuahushau
ResponderExcluirAquela ali devia saber desde sempre o q queria... pelo menos desde q viu o J d cueca quando a mal educada entrou sem bater no quarto do J... [amo taaaaanto implicar *-*]
Essa história q tem J, J, J e mais J é perfeita... pelo menos para os meus olhos. *--*
Amo desnaturada ;*
Desculpem só vir responder agora, meninas... Ficar sem Net acumula mais coisas do que eu pensei.. Ç.Ç
ResponderExcluir*********************
kkkkkkkkkk, Mita, não tem expressão melhor... Hhashauhsuahsua. Alanis não aparece muito ao longo da história, mas é fato que sempre que aparece é abalando!!! O q? Hashahsuhauhs Vc nem sabe, não é?
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Ainda bem que ela sabe, né Deh, que bom que não puxou a mãe! Hasuahsuahsuha
Eu nem tenho dúvidas quanto a isso! XD
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Obrigada, meninas!!! S2