segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Tradições

Costumam dizer que neste mundo louco e corrido de hoje, só conseguimos encontrar as pessoas em funerais e casamentos...


A decoração estava impecável. Tudo claro, simples e de muito bom gosto. Júlia já tinha me falado que Aretha sabia o que estava fazendo, mesmo assim, fiquei impressionado. O imponente jardim da entrada da mansão dos Silvestre virou um lindo cenário para a festa nupcial de minha filha.


Na frente do lago com chafariz, antes da entrada, estava montado o altar. Na ala leste foi erguido um pequeno tablado, para os músicos, com uma ampla área para danças na frente. A ala oeste foi preparada para receber os convidados em um almoço que seria servido logo após a cerimônia.


Aretha foi comigo, oficialmente. E comigo ficaria até a hora que eu acompanhasse Júlia e Ana no Altar. Gabriel prometeu fazer-lhe companhia neste momento. Ela estava absurdamente linda, mas isso já deixou de ser novidade.


Cumprimentamos Dona Hortência, Seu Lírio, Otto, Rosa, João e alguns convidados conforme vinham chegando.


De repente me dei conta que Aretha não estava com a noiva.
– Porque não está lá em cima ajudando Júlia com os últimos detalhes?
– Ana queria fazer isso, Jack... Nada mais justo...


Embora parecesse uma bobagem, sei que deve ter sido difícil pra ela abdicar disso. Afinal Aretha participou desde a escolha da costureira até a última prova do vestido. Seria muito natural que estivesse agora curtindo os últimos momentos no antigo quarto de Rosa que a esta altura deveria estar de cabeça para baixo.


– Mas o que te impede de estar lá também?
– Eu estou bem. Estou com você.

Eu não ia argumentar contra isso.


Foi uma cerimônia muito bonita e breve, com votos poéticos e sinceros dos dois lados. Eu estava emocionado. Quase tanto quanto no nascimento de Gabriel. A minha família estava aumentado.


Algumas vezes consegui me desconcentrar e contemplar Aretha na primeira fileira, ao lado de Gabe e Duda. Ela parecia curtir cada segundo.


Após os cumprimentos fomos direcionados às mesas. Aretha orientou o cerimonial para reservar a nossa estrategicamente próxima, tanto a dos Silvestre quanto a dos Webber. Eu me senti meio encurralado.


As pessoas ficaram a vontade para servirem-se ou irem dançar, ou matar as saudades e botar a fofoca em dia. A festa havia começado. Eu não estava com fome e não notei Aretha fazer menção de se servir.
– Quer dançar? – Perguntei de supetão.


– Obrigada, J. Mas eu não sou o que se pode chamar de uma pessoa coordenada, e ainda por cima eu estou de salto, então...
– Você apenas não encontrou quem soubesse te conduzir...


– Se você está certo disso...

Eu estava. E ela me acompanhou até o outro lado do jardim.


– Você está simplesmente deslumbrante, sabia? Disputando pau a pau com a Noiva.
– E você nem é exagerado...


– É sério... Não é possível que não tenha reparado nos olhares cobiçosos dos homens da festa! E pelo menos umas 3 mulheres também... – Eu ri.
– Engraçadinho! Que prazer você sente em implicar comigo?

Não sei explicar, mas era verdade. Pode ser o fato dela ficar linda irritada.


Chegamos à pista e eu a tomei.
– Você não sabe por que nunca se olhou no espelho torcendo o nariz.
– Ai, J... – Aretha suspirou. – Você é incorrigível!


Eu conduzia Aretha em meio a outros casais ciente dos olhares indiscretos sobre nós, que há tempos não nos incomodava mais. Era a primeira vez que eu a tirava pra dançar, e apesar dos vários pisões que levei, foi uma experiência extraordinária.


Inebriado que estava em meio ao seu perfume e seu sorriso, quase não senti um leve cutucar nas minhas costas. Era o Mark.
– Posso pegar emprestado sua namorada um pouquinho?


Mesmo sem nenhum senso de humor ele às vezes era engraçado. Sabia que eu nunca diria não.
– Claro, Mark!


Eu a passei a Mark e saí discretamente, mas ainda tive tempo de escutar:
– Pai, como você é ciumento!
– Eu não podia deixar de dançar com a convidada mais bonita da festa.

Eu sorri.


Aproveitei a oportunidade para ir ao banheiro. Eu estava apertado desde que a cerimônia havia terminado. Passei por Gabe no hall da entrada mas nem me questionei o que ele fazia ali, eu tentava recordar onde ficava o banheiro social.


A minha direita, no corredor, uma porta se abriu, me fazendo lembrar. Alanis saía com um sorriso.
– Vocês estavam lindos na pista de dança, Dindo! Lindos! Deixou ela lá sozinha? Corajoso, você!
– O Mark a roubou de mim.


– Ah! Bem, neste caso... – Ela riu, dando licença para que eu pudesse entrar.


Eu bati a porta com urgência e já começava abrir o zíper, quando escutei uma voz hesitante que vinha do lado de fora:
– Alanis... Errr... Será que eu posso falar um instante com você?


– Claro, Gabe! – Ouvi Alanis responder.

Então era isso que Gabriel estava fazendo plantado ali. Esperando por Alanis. Eu já imaginava o motivo.


– Eu quero te pedir desculpas de antemão por tudo que você venha a ouvir. Não acho nem que eu tenha o direito de falar, mas eu preciso. Não posso viajar guardando isso pra mim. Me perdoa.
– Você tá me assustando, Gabriel.


Havia dois motivos para eu não sair do banheiro, mesmo quando acabasse o que tinha ido fazer. A primeira e mais decente, era que eu não queria interromper e desencorajar Gabriel. A segunda, totalmente indigna, é que eu queria saber o que ele ia dizer, e não sei se ele teria tempo nem denodo para me contar.


Eu tentava visualizar como acontecia o diálogo no corredor.
– Não se assuste, apenas tente me compreender, tá bom? É só o que te peço.
– Nunca foi difícil pra mim, entender você, Gabe.


– É eu sei... – Mesmo abafado pela parede e pela porta, eu senti certa frustração no tom. – Mas desta vez, talvez você não tenha interpretado corretamente, até porque demorou muito pra ficha cair pra mim também. Alanis...


Eu sentia seu receio misturado à necessidade e à ansiedade de desabafar.
– ... Eu estou partindo. Você sabe, pela segunda vez.
– Sei, Gabe... Vou sentir tantas saudades! Como pode nos deixar assim sem data pra voltar?


Sua expressão devia estar ainda mais aflita.
– Alanis, escuta... Quando fui da primeira vez, além da experiência de tentar me virar sozinho, e tudo que envolve morar em outro país... Eu saí daqui fugindo. Fugindo de um sentimento que eu não compreendia, e que por isso estava me machucando.


– Gabe... Você não está falando da Aretha, está? Por que...
– Não, Alanis! – Ele a interrompeu, talvez temendo uma confusão. – Não! O que eu sentia pela Aretha era... Uma atração... Porque, apesar d’eu ainda não compreender naquele momento, eu já amava outra pessoa.


Alanis estava muda. Confusa, e provavelmente aguardava ouvir de Gabriel o nome da pessoa que fizesse sentido a tudo que ouvira até agora. Se eu estava tenso, imagino como ele deveria estar.
– Eu já amava você.


Eu gemi, mas aparentemente não fui escutado. Alanis quebrou seu silêncio.
– Isso é algum tipo de brincadeira, Gabe?! Porque vou te dizer, é de muito mau gosto!
– Acha mesmo que eu brincaria com algo assim? Fui para Lyon para tentar me convencer de que era bobagem, de que eu estava confundindo as coisas, um afastamento natural provaria isso facilmente.


– Cheguei a acreditar nisso quando conheci a Duda e começamos a sair. Ela é linda, e doce, e sei que gosta de mim... E nem me importa que ela não saiba lavar um copo, mas sinceramente, quando voltei e encontrei você, Alanis... Eu... Meu Deus! Tudo voltou novamente!


– Porque você nunca falou nada?!
– De que iria adiantar eu te dizer? Você está feliz com o Thales, não está? Sempre esteve, o que queria que eu dissesse? “Olha Alanis, larga o Thales aí, por que eu acho que eu gosto de você!” Ah! Patético!


– E está me contando agora por quê? Que espera que eu faça com isso, Gabriel?
– Eu... Não quero que você faça nada Alanis, só precisava que você soubesse, me desculpe!


– Você! Você!!! Ah, que ótima maneira de resolver as coisas Gabe! – Ela parecia raivosa agora. – Falando e fugindo!
– Não estou indo por causa disso, embora seja um empurrão e tanto. Já conversamos sobre minha viagem, mesmo que brevemente... Eu apenas não podia ir embora sem te falar, tanto quanto não quero ficar aqui e assistir você desfilando pra cima e pra baixo com um dos meus melhores amigos! Completamente felizes e apaixonados.


– Eu que fique com o problema então né, Gabriel! Que lindo! “Olha Alanis, eu te amo e to partindo!” Isso sim é patético.
– Lanis... Não...


Ela não o deixou continuar.
– Porra, Gabriel, que droga!
– Porque está tão chateada? Que diferença faz? Isso não muda nada!


– Como não muda nada?! Você vem, joga uma bomba desta no meu colo, e eu que durma sabendo que um cara que sempre considerei um irmão, de repente, sem mais nem menos resolve confes...


A palavra confessar não foi completada, e eu tinha certeza do motivo. Só não podia acreditar, nem entender de onde Gabriel havia tirado coragem para tomar e beijar Alanis. Ali, daquele jeito.


Eu não pude mensurar o tempo, mas creio quase um minuto se passou antes d’eu ouvir um estalo seco, seguido de batidas de salto no assoalho. Esperei mais alguns segundos para abrir a porta e dar de cara com Gabe, ainda alisando o rosto onde Alanis sentara a mão.


– Gabe, o que houve? – Perguntei fingido que nada sabia.
– Eu sei que você ouviu tudo, pai!


– Desculpe, filho, eu devia ter saído. Não tinha o direito de ficar escutando atrás da porta.
– Ah, pai! Não esquenta... Sabe que eu não escondo nada de você...


Ele voltou a alisar o rosto.
– Ardendo?
– Um pouco.

A dor maior de fato não era na bochecha agora vermelha.


 – Vem! – Chamei. – Vamos lá na cozinha. A gente coloca um gelo nisso aí...


Da cozinha, Gabriel passou rapidamente em nossa mesa para pegar Eduarda antes de ir embora. Pediu que eu levasse suas desculpas à Júlia, ele explicaria depois. A cumplicidade entre os dois irmãos nunca me deixaria pensar que haveria algum incômodo com essa situação.


Quando eu voltei para o jardim, após encontrar algumas pessoas no caminho, Aretha não estava mais dançando com Mark. Mirei nossa mesa e a vi. João estava sentado ao seu lado, lhe fazendo companhia.


Joca se levantou quando me viu. Não sei se ele já estava mesmo de saída ou se queria nos deixar a sós.
– Tio J! Aretha estava me falando do seu carro novo! – Ele disse. – Depois você me mostra? Estou tirando minha carteira! Papai disse que vai me dar um carro se eu tirar boas notas!

Logo quem!


Maria se aproximou de nossa mesa.
– Joca, vamos dançar?
– Mas a gente acabou de sair da pista de dança, Mah!


– Mas eu quero dançar de novo, Jojoca...
Ele olhou pra mim resignado.
– Meninas...


Os dois partiram pra pista de dança e eu senti um frio na espinha, pois Vivi aportou na mesa quase no mesmo instante.
– Olá, Jack, não tive a oportunidade de te cumprimentar ainda...

Victória não era nem de perto a mesma víbora da época de UNESim. Mesmo assim continuava intragável.


– Porque não quis, Victória... Eu estava junto com a noiva.
– É mas aquela atrizinha tava do seu lado... Ela me dá alergia.

Ela sempre tinha que parecer tão arrogante? Nunca fazia essas coisas na frente de Gabe.


– Eu não consigo pensar em nada que não te dê alergia.
– Ah, sim, principalmente qualquer coisa ligada a você, com exceção de Gabriel...


– Bem, Victória, você já me cumprimentou... Não há mais ninguém que precise cumprimentar? A Clarissa, a Angélica? Elas estão por aí...
– É, ainda não cumprimentei os Webber! Aliás... Parabéns, Jack! Acho que você é o único da festa que conseguiu reunir 4 mulheres!


Ela então virou-se para Aretha.
– Desagradável, não é? Até a sua mãe...
– Chega, Victória! – Apesar de colérico, tentei falar baixo.


– Ah, eu não esquento... – Aretha respondeu tranquilamente. – Ele me compensa com sexo... Você deve se lembrar o quanto é fantástico... Ou essa recordação se perdeu nas suas sessões de lobotomia?

Meu queixo caiu.


Victória saiu sem responder, totalmente irada, mas ainda em cima de seu salto, fingindo não ter ouvido nada, enquanto eu me sentava chocado.
– Desculpe a parte da lobotomia, não devia ter usado, mas ela pediu. A parte do sexo ela sabe que é verdade. – Ela se justificou ainda com naturalidade.
– Desde quando você sabe sobre a reabilitação da Vivi?


– Parte minha mãe me falou, parte eu li... Peguei a biografia dela pra ler... Eu não tinha mesmo muita vontade antes de me apaixonar por você... Não que a vida dela não fosse interessante... Pra ser franca, eu tinha medo de achar a minha um tédio total perto da dela. E eu nunca fui boa em nada...


– Você é boa em muita coisa... Só hoje por exemplo, sabe quantos elogios Dona Hortência recebeu pela decoração e organização da festa? E o vestido da noiva?
– Não são méritos meus!


– São, a partir do momento que você soube quem contratar.... Além do mais... Você faz o nariz torto mais lindo do mundo.

E lá estava ele.
– Insuportável! Grande coisa... Só é bonitinho quando se é criança...


Ela falou, e automaticamente me veio a imagem de um bebê, com suas sardas e seu nariz. Era lindo, é claro, como ela. Não sabia dizer se era menino ou menina. Era apenas um anjinho que sorria no colo da mãe.


– Jack! Jack! – Aretha chamou, fazendo a imagem se dissipar no mundo real. Eu nem tinha visto ela se levantar. – Anda, vem! Eles vão cortar o bolo.

Eu devia estar ficando maluco mesmo.


Hélio e Júlia cortaram o bolo, nós fizemos o brinde e eles partiram para a Lua-de-mel na Grécia, um dos presentes de casamento de Sr. Lírio e Dona Hortência. Para nós, os convidados a festa continuou. Aretha estava animada, mas eu já estava começando a ficar com vontade de ir embora.


Um tempo depois, quando estávamos de volta à mesa, Aretha percebeu minha abstração.
– O que você tem, Jack?
– Está tudo bem, Anjo.


– Tem a ver com a escapada sorrateira do Gabe, não é? Você quer ir pra casa?
– Você está se divertindo tanto... Além do mais, está tão linda... Eu já disse isso, né? É um desperdício parar de exibir você como minha namorada.


– Definitivamente... Você e meu pai podem disputar o troféu “Eu Sou o Mais Coruja”! Eu vou me despedir... Já volto.


Aretha saiu e voltei a mergulhar nos meus pensamentos. Thales e Alanis estavam felizes e pareciam feitos um para outro. Eu já disse que não imaginava um par melhor pra minha afilhada, mas isso não me impedia de ficar triste por Gabriel.


Uma voz conhecida me tirou novamente dos meus devaneios.
– Podemos conversar um instante?

Era Tara, e eu precisei de alguns segundos antes de virar a cabeça.


Então eu estava pronto e me levantei.
– Oi, Tara. Claro que podemos. Você não quer se sentar? – Ofereci.


Ela aceitou o convite, eu me sentei ao seu lado e esperei que ela começasse. Depois de um pequeno intervalo, ela falou:
– Jack... Não era nem pra eu estar aqui. Eu... Eu não queira vir a este casamento e cheguei a discutir com o Mark por causa disso ontem à noite e hoje pela manhã.

Tá aí uma coisa que eu não conseguia imaginar. Tara e Mark discutindo.


– Porque está me falando isso, Tara? – Ok, eu fui rude.
– Tente não dificultar, tá bom? Já está sendo bem difícil...

Eu entendi. Como se não bastasse a situação por si só, Tara sempre teve muita dificuldade em se expressar. Pelo menos comigo.


– As razões pra eu não querer vir eram óbvias, não preciso listar. Mas eu acabei sendo convencida, por razões mais óbvias ainda... Não é que a felicidade estampada no rosto da minha filha não me dissesse nada... Só não era suficiente pra mim. Mas ver vocês juntos... Aqui, hoje... Eu... Enfim...

Estava realmente custoso para Tara. Não só encontrar as palavras que queria, como pronunciá-las.


– Eu não pude deixar de notar a maneira como olha pra ela... Como fala, como cuida, e mima e...

Eu resolvi ajudar:
– Sua filha é uma garota muito especial, Tara. Muito! É inteligente, carinhosa, solidária, tagarela, charmosa, estressadinha, amorosa, desastrada, moleca, linda... Controversa. São tantos adjetivos... Eu sou fascinado por cada um deles!


Tara sorriu. Eu continuei:
– É tão fácil amar a Aretha! Eu... Eu sei sou capaz de fazer tudo por ela. Qualquer coisa. Acredite.
– Eu pude ver um pouco disso, Jack, e fico feliz por ela... E por você.


Tara me deu um beijo no rosto, mas foi meu peito que se encheu de alegria e alívio. Aquela era última amarra.
Ela se levantou para me deixar curtir o momento, mas eu a chamei:
– Tara! 


Ela parou, e eu completei:
– Agradeça ao Mark por mim...
– Pelo quê? – Perguntou curiosa.


– Por ter convencido você a vir hoje.

Tara deu um sorriso com o canto da boca.
– Eu não disse que foi ele...


Aretha retornou alguns minutos depois e me pegou ainda sorrindo sozinho.
– Que cara é essa?

Eu tirei minhas próprias conclusões:
– Foi você, não foi? – Perguntei ao me levantar.


– Fui eu oq...? – Ela foi interrompida pelo meu abraço. Acho que coloquei mais força do que o necessário. – Hey, J!
– Eu te amo, Aretha, eu sei que prometi não te pressionar, eu sei... Mas eu não consigo! Por favor, Anjo! Case comigo! Eu sei que é cedo, que você é nova, que você merece coisa muito melhor, mas... Case comigo!


Ela apenas me olhava. De um jeito alegre, mas arrebatada pela surpresa. Não deve ter levado mais de 2 segundos para responder, mas me pareceu uma eternidade.
– Eu... – Ela gaguejou de excitação. – É claro, Jack!


Eu a beijei.
– Eu não comprei um anel... – Lembrei tardiamente.
– Eu não preciso de anel... – Ela respondeu sem descolar os lábios dos meus.


Nós nos beijamos outra vez. Era um beijo de compromisso, de entrega, de felicidade plena.


Quando o beijo terminou, ela me olhou divertida.
– O que foi? – Perguntei.
– Parece tão clichê, não?... Um pedido de casamento, em uma festa casamento... – Ela riu.


– Aretha... Eu sou 25 anos mais velho que você, sou ex-noivo da sua mãe e pai do seu ex-namorado. Estou te pedindo sem um anel, no casamento da minha filha com o irmão da sua madrinha. Eu posso te dizer com certeza, que não tem nada de clichê nisso.



4 comentários:

  1. Dessa vez eu não pulei uma atuh.. aushuahsuahuhs

    É dificil falar a parte q mais gosto, ms é facil comentar a que menos gosto.. Ana... affe..
    Maaas teve a Eve.. *-*
    Olha, o Gabe foi muito corajoso contando pra Alanis, foi bom pra ele falar, ms nao foi bom pra ela ouvir... =/
    Mark pai ciumento... own.. Enfim a Tara aceitou *----* e o pedido de casamento c2


    Tudo perfeito menos a parte da Ana u.u'[eu nem sou encrenqueira, né?] =P


    Bjooos

    ResponderExcluir
  2. Só tenho uma resposta pra vc: ANA É DIVA! Hauhsauhsuahsauhs!
    Fori preciso coragem do Gabe mesmo eu nunca tive =/
    Mark, ciúmes? Não! .lala. Haushaushuahs!

    Bjks!

    ResponderExcluir
  3. Mew! Quabta coisa num casamento só!
    Mas pra mim, além da aceitação da Tara e o que acontece depois... Tem a filhota! Ela demorou um minuto para dar um tapa? Pois sim! Ela gostou foi do beijo e depois caiu em si! rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
    Gabe confundiu a cabeça da minha menina e não lhe deu escolha, né?
    Coragem para falar que amo não me falta! Falta é amar alguém assim...

    AMO!
    bjosmil! *.*

    ResponderExcluir
  4. kkkkkk, Com certeza ela gostou daquele beijo e vou fiquer quieta aqui que é melhor não mexer em ninho de marimbondo! Haushaushuahsau! Eu tb quero achar alguém pra amar '-'

    Obrigada! =]

    Bjks!

    ResponderExcluir