Herman providencialmente sumiu na pista de dança.
Sempre era mais fácil falar com Tara primeiro.
– Está uma linda festa, Tara.
– Obrigada por vir, J. – Eu tinha absoluta certeza de que ela sabia como eu estava me sentindo.
Sempre era mais fácil falar com Tara primeiro.
– Está uma linda festa, Tara.
– Obrigada por vir, J. – Eu tinha absoluta certeza de que ela sabia como eu estava me sentindo.
Depois foi a vez de Mark me cumprimentar com seu simpático sorriso eu-sou-o-senhor-feliz.
– Parabéns pelos meninos, Mark!
– Obrigado, Jack. Quer beber alguma coisa?
– Parabéns pelos meninos, Mark!
– Obrigado, Jack. Quer beber alguma coisa?
– Pode deixar, eu vou até o bar, obrigado! – Respondi educadamente. Até consegui sorrir. Estava orgulhoso de mim mesmo.
– Fique a vontade, Jack.
Como se fosse possível.
– Fique a vontade, Jack.
Como se fosse possível.
No caminho do bar parei para dar parabéns a Thales e falar com Alanis. Minha afilhada estava linda, pra variar.
– Valeu, tio J! Aproveita a festa... Pega lá uma bebida, depois vem dançar com a gente!
– Vou falar com as pessoas, mais tarde venho aí... – Não era minha intenção nem uma coisa nem outra.
– Valeu, tio J! Aproveita a festa... Pega lá uma bebida, depois vem dançar com a gente!
– Vou falar com as pessoas, mais tarde venho aí... – Não era minha intenção nem uma coisa nem outra.
Eu queria pegar um whisky e achar um canto onde pudesse me esconder, mas seria muito improvável que eu conseguisse.
Pensando melhor, estavam todos tão bem acompanhados e se divertindo que com um pouco de sorte, eu talvez nem fosse notado.
Pensando melhor, estavam todos tão bem acompanhados e se divertindo que com um pouco de sorte, eu talvez nem fosse notado.
Ledo engano.
– A Ana não quis vir? – Perguntou Aretha sentando-se ao meu lado, no bar.
Eu não conseguia entender porque uma garota daquela idade, em sua festa de aniversário, com todos os seus amigos, música pop tocando sem parar e bebida a vontade, fazia tanta questão da minha presença.
– A Ana não quis vir? – Perguntou Aretha sentando-se ao meu lado, no bar.
Eu não conseguia entender porque uma garota daquela idade, em sua festa de aniversário, com todos os seus amigos, música pop tocando sem parar e bebida a vontade, fazia tanta questão da minha presença.
– Nós não estamos mais juntos, Aretha... – Achei justo contar a ela, já que ela havia divido sua tristeza comigo.
– Desde quando? – Admirou-se.
– Desde quando? – Admirou-se.
– Algum tempo... – Resumi. – Aretha... – Eu ia verbalizar minha pergunta. Desisti. Achei que ela poderia encarar como uma grosseria. – Eu esqueci seu presente no carro. – Improvisei.
– Me basta que tenha vindo... – Respondeu e emendou outro assunto da forma tão natural que lhe era particular.
– Quer conhecer a casa? Você vai adorar o quarto do Thales! Ele mesmo que arrumou, não deixou nem minha mãe chegar perto!
– Quer conhecer a casa? Você vai adorar o quarto do Thales! Ele mesmo que arrumou, não deixou nem minha mãe chegar perto!
– Mas... E seus convidados?
– Eles estão se divertindo, não se preocupe. Vem!
– Eles estão se divertindo, não se preocupe. Vem!
Acabei por me arrepender de aceitar seu convite. Aretha me conduziu por uma escada e me perguntei se quando dessem por falta dela alguém gritaria na sala que a viu subindo comigo para o quarto de Thales.
– Não é melhor deixarmos isso para outro dia? Está perdendo a sua festa de dezoito anos. Você estava tão ansiosa por isso.
Ela não me respondeu e continuamos subindo.
– Não é melhor deixarmos isso para outro dia? Está perdendo a sua festa de dezoito anos. Você estava tão ansiosa por isso.
Ela não me respondeu e continuamos subindo.
Thales escolheu bem. Escolheu muito bem. Não só o espaço generoso do cômodo... A decoração era despojada, um estilo “largado” sem ser necessariamente bagunçado. Eu adoraria ter um quarto destes naquela idade.
Todo segundo andar era ocupado pelo quarto e uma varanda. Um verdadeiro abatedouro. Não pude deixar de pensar que ele arrastaria minha afilhada para lá. Tentei apagar a imagem da minha cabeça:
– Porque deixou o melhor pra ele?
– Porque deixou o melhor pra ele?
– Ele nasceu primeiro... Não tive chances. – Sorriu. – Além do mais, eu estou satisfeita com o meu.
– Você é uma boa irmã... – Apoiei.
– Você é uma boa irmã... – Apoiei.
– Todos os desenhos na parede são dele, sabe? Ele é bom nisso... Realmente bom... Eu sou um desastre... Já te contei... – Foi a minha vez de sorrir.
Depois Aretha me levou até a varanda. Espetacular para uma suíte. Dela descia uma escada para o deck da piscina. Contornamos a casa e entramos pela cozinha.
– Pronto. Agora só falta você conhecer meu quarto... – Ela dizia isso com tanta inocência que chegava a ser crime.
– Pronto. Agora só falta você conhecer meu quarto... – Ela dizia isso com tanta inocência que chegava a ser crime.
– Outro dia, anjo. – Sugeri. Já seria bem complicado se nos flagrassem na cozinha sozinhos sem motivo aparente.
– Ta certo... – Ela consentiu, lendo minha expressão. E o assunto acabou.
– Ta certo... – Ela consentiu, lendo minha expressão. E o assunto acabou.
Houve um minuto de silêncio e ela emendou:
– Ah! Gabe me ligou pra me dar os parabéns... Ele estava certo...
– A respeito de que?
– Ah! Gabe me ligou pra me dar os parabéns... Ele estava certo...
– A respeito de que?
– Ele disse que você viria. Parece que não é só o pai que conhece bem o filho... – Ela me lançou um olhar indecifrável. Meu coração disparou e minha perna tremeu. Que diabos estava acontecendo?
– Acho melhor voltarmos pra festa, Aretha. Devem estar procurando você.
– Acho melhor voltarmos pra festa, Aretha. Devem estar procurando você.
Usei a desculpa de que precisava pegar o presente de Aretha no carro e não voltei mais para a festa. Era urgente que eu colocasse meus pensamentos de volta no lugar.
Abri a torneira do chuveiro no máximo, tomando o cuidado de desligar o aquecedor. O primeiro jorro d’água ardeu no topo da minha cabeça e contraiu meus vasos a ponto d’eu achar que poderia ter um derrame. Pensei que talvez pudesse ser uma saída. Depois eu fiquei estático... E dormente.
Eu me espalhei na cama, mas não consegui dormir. Não era uma novidade atualmente. Mas desta vez eu não podia sequer admitir o motivo da minha insônia.
Ah! Só dá eu me acabando na pista! hehehehe
ResponderExcluirA filhota tá linda e que bom arrumou um namorado lindo com um "abatedouro" perfeito!
Mas que tremedeira foi aquela, hein? huashuashuashuashaushuash
AMO!
Eu posso amar o J de forma completamente diferente e também a história... Mas não há como medir o tamanho do amor e dizer que é menor ou maior, melhor ou pior. É AMOR!
bjosmil! *.*
Huahsuahsa, Carmita adoooooooooooooora uma pista! Ô mulher animada, deixa o Negão caidinho com o molejo... Realmente eu não reclamearia de ser abarida naquela suíte não! XD
ResponderExcluirMita, eu me referia só ao Jack mesmo! E foi apenas de pilha mesmo com a Deh! Jamais faria essa comparação, menos ainda em relação a história! Desculpe se foi isso que dei a entender!
Bjks!!
Gosta de implicar comigo né? tadinha de mim.. T-T
ResponderExcluirEu gosto do J mais q qualquer outra, vc poderia até apostar isso... u.u'
J lindo e maravilhoso disse: "Depois foi a vez de Mark me cumprimentar com seu simpático sorriso eu-sou-o-senhor-feliz." asuahushauhsuahushauhs amooo essa implicancia dele.. pq será? keke
Essas fotos do J me matam... *----*
Bjos
Não me chatearam em nada, não! O.o
ResponderExcluirMeio que já acostumei com afirmarem que eu não gosto do J e tals... Mas se eu não o amasse de alguma forma, eu nunca conseguiria ler Ônix! FATO
Pra mim o narrador da história tem que me agradar de algum modo, senão não consigo ler o que ele narra, ou com certeza não vou amar a história tanto como amo Ônix!
Por fim devo acrescentar: Amo uma pista de dança, adoro cair na pista! XD
*.*
kkkkkkkkkkkkkkkkkk, Nem sei pq também Deh!!! =P
ResponderExcluirAh, Mita, eu sei amore! Também não acho que eu conseguiria ler a história de um narrador que não amo! '-'
Na pista tu é mais rainha ainda! XD